Adeus Avô Quaresma
E porque a vida não é feita só de alegria e coisas boas, também o nosso blogue tem que assumir os seus momentos de tristeza.
E hoje não é a giesta que escreve e os destinatários destas palavras não são o Barão, o Cromático e a Alice. Quem está aqui é a avó Gina a dirigir-se aos seus netos Bruno, André e Rita, que perderam o seu querido avô Gégé.
Para mim, era o Tenente-Coronel Quaresma, com quem muitas vezes me cruzei no meu local de trabalho. Sendo um homem cheio de boa disposição e com um relacionamento fácil, a sua presença era sinónimo de um ambiente agradável.
A última vez que o vi foi em Fevereiro, nos anos do André. Bastante debilitado, os movimentos provocavam-lhe algum sofrimento, o que não o impediu de ir dar o seu abraço ao neto.
Mas não podemos recordá-lo só pelos últimos tempos da sua vida. Lembro-me do seu virtuosismo ao piano, de tocar viola impecavelmente e da sua voz agradável de fadista de Coimbra, que a todos encantava.
E que dizer do amor que tinha aos netos e que estes retribuiam? Nunca me esquecerei de um dia em que tinha o Bruno ao colo e que, ao ver o avô, se atirou com toda a força para o colo dele. Confesso que fiquei um pouco ciumenta!!!
Para além da minha homenagem, quero envolver os meus netos num grande, grande abraço, extensivo aos seus familiares.
O avô Quaresma deixou-nos, mas a sua lembrança não se apagará das memórias dos que com ele privaram!!!
5 Comentários:
Um grande beijinho...
Bonita homenagem ao Avô Quaresma.
Que pena...só agora soube.
Desde os meus 12 anos que o conhecia. Tirando os meus tios do Porto, a quem ainda hoje cumprimento com um beijo, também ao avô GéGé eu o cumprimentava com um beijo.
Faço minhas as palavras da Giesta, pois ele era uma pessoa muito extrovertida e muito bem disposta.
Lembro-me de uma pequena história. Um dia fui jantar à vivenda Mariana em São João. Como sempre gostei muito de arroz, a Belakordada que servia na altura bacalhau, disse que tb tinha arroz. Então aqueceu um pouco(muito) de arroz para eu comer a acompanhar o bacalhau. O avô GéGé quanto viu o acompanhamento que eu tinha feito, disse:
- Bacalhau com arroz? Mas ninguém come bacalhau com arroz!
E muito impressionado, comeu o seu bacalhau sempre desconfiado a olhar para o meu "Bacalhau com Arroz".
Os meus sentimentos aos meus sobrinhos Quaresma, e principalmente ao Buzz, a quem lhe mando daqui um grande abraço.
Até sempre, avô Gégé.
Um grande beijinho para o Bruno, para o André e para a Rita, nos quais o avô Gégé continua a viver.
Soube agora da notícia. Tenho os olhos cheios de légrimas porque, apesar de não estar muitas vezes com o avô Gégé, ele era um exemplo de vida e de boa disposição. Adeus avô, vais fazer muita falta a todos os teus netos. Até sempre!!!
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